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Um novo levantamento realizado pela consultoria IOB mostra que 58% dos profissionais da área de contabilidade consultados ainda não estão preparados para as mudanças trazidas pela reforma tributária. O número representa a soma de 41% que afirmam estar em fase inicial de preparação e 17% que precisam se aprofundar mais.
Os dados fazem parte da segunda edição da pesquisa "A opinião dos contadores brasileiros sobre a Reforma Tributária", feita a pedido da Folha de S. Paulo, que ouviu 347 profissionais de contabilidade de todas as regiões do país e foi realizada de maio a julho deste ano.
Você está se preparando para lidar com as mudanças tributárias em andamento?
- 42% afirmou que "sim, já estou me atualizando por meio de cursos, conteúdos, treinamentos etc";
- 41% disse que "estou na fase inicial para me preparar para as mudanças";
- e 17% comentaram que "não, ainda precisa se aprofundar".
Sérgio Approbato, diretor de Negócios da IOB, afirma que o cenário é preocupante, pois a reforma começa a ser implantada em janeiro de 2026 e a maioria dos entrevistados (82%) reconhece que haverá mais demanda por serviços de contabilidade. Na primeira sondagem, feita de março a maio de 2024, 60% esperavam aumento de demanda.
"Conforme vai se aproximando da obrigatoriedade da aplicação da lei, o profissional começa a ficar mais consciente do que está acontecendo. Talvez ele não esteja ainda totalmente preparado, como já deveria estar", afirma.
"Toda a equipe precisa entender o que está acontecendo. É a preocupação que ele tem de ter se quiser continuar nessa atividade profissional."
Segundo a pesquisa, 46% enxergam como positivas as mudanças, por representarem o início da correção de distorções tributárias e uma simplificação dos impostos. Em 2024, 40,8% dos entrevistados faziam a mesma avaliação sobre a nova legislação.
O diretor de Negócios da IOB afirma ver alguma resistência às mudanças radicais trazidas pela reforma nos procedimentos contábeis. "Essas mudanças vão trazer significativas melhoras. Só que existe a resistência inicial, mas vai ter que mudar, porque vamos estar muito mais integrados aos produtos e sistemas do governo."
Ele afirma que a dependência maior das plataformas estatais também ajuda a explicar a apreensão de alguns contadores, diante do risco de uma queda nesses sistemas. "A única coisa que me preocupa hoje é isso, mas é claro que o governo deve estar se preparando."
Do total de entrevistados, 49% são proprietários, 20% são gerentes ou coordenadores e 19% são analistas. Quase 70% dos escritórios consultados pela IOB têm até 20 funcionários e 14% são MEI (Microempreendedores Individuais).